Não foi esta a vida que escolhi para mim.
Não mesmo.
Não foi esta a personalidade que escolhi para mim.
Não mesmo.
Nessas horas, o direito de escolha não funciona.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
domingo, 1 de abril de 2012
Dos dilemas
O problema de ter algum transtorno psicológico é que, não importa o quanto você encontre pessoas compreensivas, é impossível que elas se coloquem no seu lugar e tenham alguma noção do que se passa na sua cabeça de verdade. Contudo, por uma questão de convivência, você é obrigado a se colocar no lugar delas para que seja possível que elas suportem a você mesmo.
sexta-feira, 9 de março de 2012
"Deformografia"
when you wish upon a star don't let yourself fall, fall in too hard I fell into you and I'm on my back an insect decaying in your little trap I squirm into you, now I'm in your gut I fell into you, now I'm in a rut "i lift you up like the sweetest angel, i'll tear you down like a whore. i will bury your god in my warm spit, you'll be deformed in your porn" rock star, yeah (you're such a dirty, dirty) rock star, yeah (dirty, dirty, dirty) you eat up my heart and all the little parts your star is so sharp it leaves me jagged holes I make myself sick just to poison you if I can't have you then no one will (chorus) you are the one i want and what i want is so unreal i'm such a dirty Rock star yeah... (i am the one you want and the one you want is so unreal)
essa letra sempre fez muito sentido pra mim!
essa letra sempre fez muito sentido pra mim!
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Não é só um cachorro
É um amigo, um companheiro, um filho também, uma criaturinha tão amorosa que apenas com o olhar é capaz de transmitir todo o carinho do mundo. Sua dignidade é maior que a de qualquer ser humano, seus sentimentos, muito mais verdadeiros, por não conhecerem a dissimulação. É por isso que eu choro mais. É por isso que dói mais, muito mais, ver seu corpinho inerte ao corpo humano, velado com toda pompa, enquanto aquele serzinho, tão pequeno, não tem nenhum direito a um fim adequado. Vai para a cova e é tudo. Se ao menos tivesse a certeza de que há um outro lado, uma outra vida na qual todos se encontram, não estaria tão triste. Pensar que este é o fim, e que simplesmente acabou, com esse corpinho coberto numa caixa, me dilacera. Era para você ter ficado mais tempo, era para você ter ficado mais velho com a gente. Nosso amor não foi o suficiente. O seu, bem, ultrapassou até o sentido da palavra amor.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Rainer Maria Rilke
“For beauty is nothing but the beginning of terror, which we are still just able to endure, and we are so awed because it serenely disdains to annihilate us. Every angel is terrifying.”
domingo, 28 de agosto de 2011
Paradoxo
Admito meu materialismo e penso que mesmo o virtuoso não-materialista deve respeitar o meu material que lhe empresto. Não fosse este material, ele teria de adquirir seu material próprio e, se tem a virtude de não ligar para simples objetos, falta-lhe a de respeitar o objeto do outro, que liga para ele e o trata com zelo. Paradoxal, não?
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Everything I TOUCH
Destroy everything you touch today
Destroy me this way
Anything that may desert you
So it cannot hurt you
You only have to look behind you
At who's undermined you
Destroy everything you touch today
Destroy me this way
Everything you touch you don't feel
Do not know what you steal
Shakes your hand
Takes your gun
Walks you out of the sun
What you touch you don't feel
Do not know what you steal
Destroy everything you touch today
Please destroy me this way
Destroy everything you touch today
Destroy me this way
Anything that may delay you
Might just save you
You only have to look behind you
At who's underlined you
Destroy everything you touch today
Destroy me this way
Everything you touch you don't feel
Do not know what you steal
Shakes your hand
Takes your gun
Walks you out of the sun
What you touch you don't feel
Do not know what you steal
Destroy everything you touch today
Please destroy me this way
Everything you touch you don't feel
Do not know what you steal
Shakes your hand
Takes your gun
Walks you out of the sun
What you touch you don't feel
Do not know what you steal
Destroy everything you touch today
Please destroy me this way
Everything you touch you don't feel
Do not know what you steal
Shakes your hand
Takes your gun
Walks you out of the sun
What you touch you don't feel
Do not know what you steal
Destroy everything you touch today
Please destroy me this way
quinta-feira, 28 de julho de 2011
I can't get it right
Fear and panic in the air
I want to be free
From desolation and despair
And I feel like everything I sow
Is being swept away
Well I refuse to let you go
I can't get it right
Get it right
Since I met you
Loneliness be over
When will this loneliness be over
Life will flash before my eyes
So scattered and lost
I want to touch the other side
And no one thinks they are to blame
Why can't we see
That when we bleed we bleed the same
I can't get it right
Get it right
Since I met you
Loneliness be over
When will this loneliness be over
Loneliness be over
When will this loneliness be over
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Olha,
Amar faz parte da vida, principalmente um amor que não é recíproco. Ou um amor que deixa de ser. Expressar o amor também faz. E mesmo que os amores sejam diferentes, pode-se continuar a amar. Mas há um limite para tudo. Chama-se "bom senso".
domingo, 5 de junho de 2011
...
Eu sou romântica. Destas que escrevem até poemas, poemas bem piegas. Mas também sei escrever poemas tristes. E poemas de ódio. Dos mais elaborados.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Confesso
Mas é claro que ainda gosto! Ainda gosto e, com o passar dos dias, gosto cada vez mais! E tenho de conviver com isso por toda a vida, porque não vou deixar de gostar. Simplesmente vou conviver. Porque é algo meu, dessas coisas que não mudam. Mas é claro que ainda gosto! Contenho-me e só.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Mundo Grande (Carlos Drummond de Andrade)
Não, meu coração não é maior que o mundo.
É muito menor.
Nele não cabem nem as minhas dores.
Por isso gosto tanto de me contar.
Por isso me dispo,
por isso me grito,
por isso freqüento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias:
preciso de todos.
Sim, meu coração é muito pequeno.
Só agora vejo que nele não cabem os homens.
Os homens estão cá fora, estão na rua.
A rua é enorme. Maior, muito maior do que eu esperava.
Mas também a rua não cabe todos os homens.
A rua é menor que o mundo.
O mundo é grande.
Tu sabes como é grande o mundo.
Conheces os navios que levam petróleo e livros, carne e algodão.
Viste as diferentes cores dos homens,
as diferentes dores dos homens,
sabes como é difícil sofrer tudo isso, amontoar tudo isso
num só peito de homem... sem que ele estale.
Fecha os olhos e esquece.
Escuta a água nos vidros,
tão calma, não anuncia nada.
Entretanto escorre nas mãos,
tão calma! Vai inundando tudo...
Renascerão as cidades submersas?
Os homens submersos - voltarão?
Meu coração não sabe.
Estúpido, ridículo e frágil é meu coração.
Só agora descubro
como é triste ignorar certas coisas.
(Na solidão de indivíduo
desaprendi a linguagem
com que homens se comunicam.)
Outrora escutei os anjos,
as sonatas, os poemas, as confissões patéticas.
Nunca escutei voz de gente.
Em verdade sou muito pobre.
Outrora viajei
países imaginários, fáceis de habitar,
ilhas sem problemas, não obstante exaustivas e convocando ao suicídio.
Meus amigos foram às ilhas.
Ilhas perdem o homem.
Entretanto alguns se salvaram e
trouxeram a notícia
de que o mundo, o grande mundo está crescendo todos os dias,
entre o fogo e o amor.
Então, meu coração também pode crescer.
Entre o amor e o fogo,
entre a vida e o fogo,
meu coração cresce dez metros e explode.
- Ó vida futura! Nós te criaremos.
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