quinta-feira, 16 de julho de 2009

Finalmente!!!

Um blog muito, muito bom! Bem escrito, engraçado e ainda parece que tirou as palavras da minha boca, ou melhor, da ponta dos meus dedos!!!

Empadinha com martini

Erro na HP Deskjet sei-lá-o-que C:\whatever.dll – guardo o papel na bolsa, pode servir de rascunho.

No bar, sozinha, observo e escrevo.

A presença feminina deve girar em torno de 20%.

Ok, me traga um folheto do A.A., mas mulher minha tem que saber beber. E tem que beber cerveja. Cerveja mesmo, não chopp, sentada bonitinha numa cadeira daquelas de metal, dobráveis, que preenchem com graça as calçadas de 9 entre 10 esquinas cariocas. Ou numa daquelas plásticas, de bracinho, que parecem uma poltrona.

Mulher minha tem que apreciar um botequim, tem que saber que mais de 3 reais pela garrafa tá ficando caro, tem que ter um garçom amigo em algum estabelecimento. Tem que dar aquele sorriso sincero após o primeiro gole. Tem que preferir Antarctica, ou me apresentar algum argumento muito bom para pedir Skol. Tem que valorizar uma importada de vez em quando.

Tem também que saber quando parar. Tem que entender a necessidade de uma Coca-Cola, quando surja. Tem que entender o timing da turma do bar - ficar mais bêbada do que o resto da mesa costuma tornar a pessoa bastante inconveniente. Tem que saber gerir o próprio porre.

Não confio muito em quem não bebe cerveja. Mulher que não bebe cerveja, pra mim, costuma ser fresca. E não sabe ser feliz.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Às vezes ela bate


Saudade é um pouco como fome. Só se passa quando se come a presença. Mas as vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira, é um dos sentimentos mais urgente que se tem na vida.
(Clarice Lispector)