Mindless - acrílico em tela - 50x60
terça-feira, 11 de maio de 2010
Inferno
Dizem que, um mês antes de seu aniversário, você passa por um inferno astral. O meu começou um pouco antes. Uma má notícia e outras vão se acumulando, sucessivamente, indefinidamente. Azar no jogo eu sempre tive, no amor também. Azar na família, azar na vida. Mais azar no amor. Minha única sorte é conseguir produzir a partir disso.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Pequena reflexão
É difícil acreditar que tem um Deus tomando conta deste mundo. Difícil mesmo, viu?!
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Enquanto escrever ainda é difícil demais...
T.S. Eliot - The Hollow Men
Mistah Kurtz -- he dead.
A penny for the Old Guy
I
We are the hollow men
We are the stuffed men
Leaning together
Headpiece filled with straw. Alas!
Our dried voices, when
We whisper together
Are quiet and meaningless
As wind in dry grass
Or rats' feet over broken glass
In our dry cellar
Shape without form, shade without colour,
Paralysed force, gesture without motion;
Those who have crossed
With direct eyes, to death's other Kingdom
Remember us -- if at all -- not as lost
Violent souls, but only
As the hollow men
The stuffed men.
II
Eyes I dare not meet in dreams
In death's dream kingdom
These do not appear:
There, the eyes are
Sunlight on a broken column
There, is a tree swinging
And voices are
In the wind's singing
More distant and more solemn
Than a fading star.
Let me be no nearer
In death's dream kingdom
Let me also wear
Such deliberate disguises
Rat's coat, crowskin, crossed staves
In a field
Behaving as the wind behaves
No nearer --
Not that final meeting
In the twilight kingdom
III
This is the dead land
This is cactus land
Here the stone images
Are raised, here they receive
The supplication of a dead man's hand
Under the twinkle of a fading star.
Is it like this
In death's other kingdom
Waking alone
At the hour when we are
Trembling with tenderness
Lips that would kiss
Form prayers to broken stone.
IV
The eyes are not here
There are no eyes here
In this valley of dying stars
In this hollow valley
This broken jaw of our lost kingdoms
In this last of meeting places
We grope together
And avoid speech
Gathered on this beach of the tumid river
Sightless, unless
The eyes reappear
As the perpetual star
Multifoliate rose
Of death's twilight kingdom
The hope only
Of empty men.
V
Here we go round the prickly pear
Prickly pear prickly pear
Here we go round the prickly pear
At five o'clock in the morning.
Between the idea
And the reality
Between the motion
And the act
Falls the Shadow
For Thine is the Kingdom
Between the conception
And the creation
Between the emotion
And the response
Falls the Shadow
Life is very long
Between the desire
And the spasm
Between the potency
And the existence
Between the essence
And the descent
Falls the Shadow
For Thine is the Kingdom
For Thine is
Life is
For Thine is the
This is the way the world ends
This is the way the world ends
This is the way the world ends
Not with a bang but a whimper.
Mistah Kurtz -- he dead.
A penny for the Old Guy
I
We are the hollow men
We are the stuffed men
Leaning together
Headpiece filled with straw. Alas!
Our dried voices, when
We whisper together
Are quiet and meaningless
As wind in dry grass
Or rats' feet over broken glass
In our dry cellar
Shape without form, shade without colour,
Paralysed force, gesture without motion;
Those who have crossed
With direct eyes, to death's other Kingdom
Remember us -- if at all -- not as lost
Violent souls, but only
As the hollow men
The stuffed men.
II
Eyes I dare not meet in dreams
In death's dream kingdom
These do not appear:
There, the eyes are
Sunlight on a broken column
There, is a tree swinging
And voices are
In the wind's singing
More distant and more solemn
Than a fading star.
Let me be no nearer
In death's dream kingdom
Let me also wear
Such deliberate disguises
Rat's coat, crowskin, crossed staves
In a field
Behaving as the wind behaves
No nearer --
Not that final meeting
In the twilight kingdom
III
This is the dead land
This is cactus land
Here the stone images
Are raised, here they receive
The supplication of a dead man's hand
Under the twinkle of a fading star.
Is it like this
In death's other kingdom
Waking alone
At the hour when we are
Trembling with tenderness
Lips that would kiss
Form prayers to broken stone.
IV
The eyes are not here
There are no eyes here
In this valley of dying stars
In this hollow valley
This broken jaw of our lost kingdoms
In this last of meeting places
We grope together
And avoid speech
Gathered on this beach of the tumid river
Sightless, unless
The eyes reappear
As the perpetual star
Multifoliate rose
Of death's twilight kingdom
The hope only
Of empty men.
V
Here we go round the prickly pear
Prickly pear prickly pear
Here we go round the prickly pear
At five o'clock in the morning.
Between the idea
And the reality
Between the motion
And the act
Falls the Shadow
For Thine is the Kingdom
Between the conception
And the creation
Between the emotion
And the response
Falls the Shadow
Life is very long
Between the desire
And the spasm
Between the potency
And the existence
Between the essence
And the descent
Falls the Shadow
For Thine is the Kingdom
For Thine is
Life is
For Thine is the
This is the way the world ends
This is the way the world ends
This is the way the world ends
Not with a bang but a whimper.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Crônica para o Natal moderno
(por Francine Oliveira)
Enquanto vamos todos curtindo o excessivo calor primaveril resultado do temido - e agora polemiquíssimo - aquecimento global, andando pela rua e absorvendo minha dose diária de raios UV, noto as vitrines das lojas, nas quais os pobre Papais Noéis já estão se afogando em um monte de algodão, pisca-piscas e guirlandas de graminhas sintéticas. Se antes o entusiasmo para iniciar a rotatividade do capital natalino fazia com que os comerciantes se antecipassem cerca de um mês, hoje, em fins de outubro já percebemos algumas combinações de dourado, verde e vermelho anunciando o início das compras exageradas ao redor de nosso mais querido mito permanente.
Substituir o veludo vermelho e as botas por camisas estampadas, bermudas e chinelos foi a solução para manter o velinho nos trópicos, mas a ideia não vingou e até mesmo nos países que passam o Natal no verão a preferência é por manter o coitado com suas vestimentas tradicionais além de insistirem para que ele desça pela chaminé com um saco de presentes e mantenha a barba branca! O problema é que agora as chaminés quase não existem e aprendemos a desconfiar de quem é bonzinho demais e já chega dando presentes... Então, além de passar calor, Noel tem que pular janelas e correr o risco de ser alvejado por algum morador mais paranóico. E não é que o Natal continua sendo uma época mágica do ano?
Eu ri (parte 3)
Geeeentem! E depois eu duvidei da minha fessora de História da Arte quando ela disse que não tinha colocado a foto dessa pintura do Coubert no data show pq ela é muito agressiva... POW, eu acho genial pq ela chama "Origem do Mundo" hahahaha e olha que eu embacei o negócio! Mas aquim, isso é do século-sei-lá-qual-entre-dezesseis-e-dezenove, dexa as cabelêra da moça lá ué!
sábado, 19 de setembro de 2009
domingo, 16 de agosto de 2009
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Finalmente!!!
Um blog muito, muito bom! Bem escrito, engraçado e ainda parece que tirou as palavras da minha boca, ou melhor, da ponta dos meus dedos!!!
Empadinha com martini
Erro na HP Deskjet sei-lá-o-que C:\whatever.dll – guardo o papel na bolsa, pode servir de rascunho.
No bar, sozinha, observo e escrevo.
A presença feminina deve girar em torno de 20%.
Ok, me traga um folheto do A.A., mas mulher minha tem que saber beber. E tem que beber cerveja. Cerveja mesmo, não chopp, sentada bonitinha numa cadeira daquelas de metal, dobráveis, que preenchem com graça as calçadas de 9 entre 10 esquinas cariocas. Ou numa daquelas plásticas, de bracinho, que parecem uma poltrona.
Mulher minha tem que apreciar um botequim, tem que saber que mais de 3 reais pela garrafa tá ficando caro, tem que ter um garçom amigo em algum estabelecimento. Tem que dar aquele sorriso sincero após o primeiro gole. Tem que preferir Antarctica, ou me apresentar algum argumento muito bom para pedir Skol. Tem que valorizar uma importada de vez em quando.
Tem também que saber quando parar. Tem que entender a necessidade de uma Coca-Cola, quando surja. Tem que entender o timing da turma do bar - ficar mais bêbada do que o resto da mesa costuma tornar a pessoa bastante inconveniente. Tem que saber gerir o próprio porre.
Não confio muito em quem não bebe cerveja. Mulher que não bebe cerveja, pra mim, costuma ser fresca. E não sabe ser feliz.
Empadinha com martini
Erro na HP Deskjet sei-lá-o-que C:\whatever.dll – guardo o papel na bolsa, pode servir de rascunho.
No bar, sozinha, observo e escrevo.
A presença feminina deve girar em torno de 20%.
Ok, me traga um folheto do A.A., mas mulher minha tem que saber beber. E tem que beber cerveja. Cerveja mesmo, não chopp, sentada bonitinha numa cadeira daquelas de metal, dobráveis, que preenchem com graça as calçadas de 9 entre 10 esquinas cariocas. Ou numa daquelas plásticas, de bracinho, que parecem uma poltrona.
Mulher minha tem que apreciar um botequim, tem que saber que mais de 3 reais pela garrafa tá ficando caro, tem que ter um garçom amigo em algum estabelecimento. Tem que dar aquele sorriso sincero após o primeiro gole. Tem que preferir Antarctica, ou me apresentar algum argumento muito bom para pedir Skol. Tem que valorizar uma importada de vez em quando.
Tem também que saber quando parar. Tem que entender a necessidade de uma Coca-Cola, quando surja. Tem que entender o timing da turma do bar - ficar mais bêbada do que o resto da mesa costuma tornar a pessoa bastante inconveniente. Tem que saber gerir o próprio porre.
Não confio muito em quem não bebe cerveja. Mulher que não bebe cerveja, pra mim, costuma ser fresca. E não sabe ser feliz.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Às vezes ela bate
Saudade é um pouco como fome. Só se passa quando se come a presença. Mas as vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira, é um dos sentimentos mais urgente que se tem na vida.
(Clarice Lispector)
terça-feira, 9 de junho de 2009
COMO É QUE SÓ PENSARAM NISSO AGORA????

blogs de tirinhas são os mais filosóficos!
"Bichinhos de Jardim" e "Um Sábado Qualquer" são os melhores!
quarta-feira, 27 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Hoje é dia de agradecer!
sábado, 23 de maio de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Enquanto o remédio não faz efeito... novamente...
Nós, idiotas, somos assim, escrevemos para que todos leiam, menos o destinatário real do texto. Além disso, pelo menos eu, só escrevo em dois momentos: logo pela manhã ou à noite, antes de dormir... bom, na verdade são três momentos então. Nessas horas, eu estou sob o menor efeito possível dos meus remédios, e é quando os pensamentos mais chatos me assombram. E as assombrações são sempre muito, muito parecidas. Assombração do dia: por que acabou se, o que você não queria é exatamente o que você está vivendo agora, ou seja, acabou pra começar tudo de novo? Talvez seu problema seja o tédio, travestido de desejo de ser você mesma. Eu entendo. Os outros também me entediam. Mas, no seu lugar, eu estaria mais entediada agora. E olha que é difícil eu admitir que alguém pareça mais chato - talvez presunçoso, ou sem graça - que eu. Mas é que o agora não faz juz àquele ditado que nós conhecemos bem: pessoas normais me cansam. Porque parece que você está se divertindo com a pessoa mais normal do mundo. E isso eu não consigo entender. Eu sou como uma criança, daquelas que vivem perguntando "por quê?". Mas é que eu só quero isso mesmo, um porquê convincente. Mas também já percebi que você não é convincente nem pra você mesma. E é isso o que te convence.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)