O Romantismo é egoísta, individualista, idealista e pessimista.
Enfim, não poderia ser melhor.
domingo, 30 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Das duas, uma
Escritor moderno tem duas opções: ou ele publica o próprio livro ou ele se mata, deixa uma carta, e publicam por ele. Difícil é saber o que sai mais caro.
Indiretamente falando
Relações interpessoais conseguem ser assustadoras! Por mais que se conheça um indivíduo - ou se julgue conhecer -, é impossível confiar plenamente em um sorriso, em uma palavra positiva.
O termo de ordem é conveniência.
Nossas próprias intenções nos enganam, tão prontamente dispostas a mudar, seguindo uma espécie de tendência humana natural pelo conveniente. É algo que faz da consciência uma verdadeira armadilha, repleta de caminhos capciosos que guiam nossas escolhas sem que haja tempo para pensar nas tão faladas consequências. Temidas consequências! Rédeas dos pensamentos do mundo, mas sempre inesperadas... ao menos em suas proporções.
O esvaziar dos sentidos, diga-se de passagem, tornou-se praticamente um perseguidor, como se nada mais tivesse um significado original - ou nem sequer precisasse de um qualquer.
Às palavras é permitido que sejam completamente vazias; apenas sons propositalmente agradáveis, emitidos conforme as regras da situação.
"Ser" e "estar" já não são diferenciados, bem como sentimento e emoção.
O definitivo deixou de existir, e a única opção que resta é mudar; a estratégia básica da sobrevivência. Abrir mão, trocar um pelo outro, desistir se atrapalhar... Até mesmo o amor, aquele que ousamos chamar de eterno, anda quantificado, para que seus exageros não atrapalhem a fluidez da vida. Separou-se, ainda, o amor da paixão, pois ambos podem se tornar perigosamente dependentes. É possível, inclusive, experimentá-los separadamente, com alternâncias múltiplas - tanto de seres quanto de objetos.
Apegarmo-nos, então, é um erro crasso! E deixamos de depender do tempo, porque, neste estado evolutivo, é o tempo que depende de nós.
Por essas e outras, deixamos de acreditar em declarações e percebemos que qualquer prova é falha, por ser momentânea.
Hoje em dia, confiamos unicamente em nosso instinto dissimulador e, bem, às vezes, nem mesmo nele.
O termo de ordem é conveniência.
Nossas próprias intenções nos enganam, tão prontamente dispostas a mudar, seguindo uma espécie de tendência humana natural pelo conveniente. É algo que faz da consciência uma verdadeira armadilha, repleta de caminhos capciosos que guiam nossas escolhas sem que haja tempo para pensar nas tão faladas consequências. Temidas consequências! Rédeas dos pensamentos do mundo, mas sempre inesperadas... ao menos em suas proporções.
O esvaziar dos sentidos, diga-se de passagem, tornou-se praticamente um perseguidor, como se nada mais tivesse um significado original - ou nem sequer precisasse de um qualquer.
Às palavras é permitido que sejam completamente vazias; apenas sons propositalmente agradáveis, emitidos conforme as regras da situação.
"Ser" e "estar" já não são diferenciados, bem como sentimento e emoção.
O definitivo deixou de existir, e a única opção que resta é mudar; a estratégia básica da sobrevivência. Abrir mão, trocar um pelo outro, desistir se atrapalhar... Até mesmo o amor, aquele que ousamos chamar de eterno, anda quantificado, para que seus exageros não atrapalhem a fluidez da vida. Separou-se, ainda, o amor da paixão, pois ambos podem se tornar perigosamente dependentes. É possível, inclusive, experimentá-los separadamente, com alternâncias múltiplas - tanto de seres quanto de objetos.
Apegarmo-nos, então, é um erro crasso! E deixamos de depender do tempo, porque, neste estado evolutivo, é o tempo que depende de nós.
Por essas e outras, deixamos de acreditar em declarações e percebemos que qualquer prova é falha, por ser momentânea.
Hoje em dia, confiamos unicamente em nosso instinto dissimulador e, bem, às vezes, nem mesmo nele.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Citações
Quanto mais analisamos as pessoas, mais desaparecem todas as razões para analisar. Acabamos chegando a essa coisa horrível e universal chamada natureza humana. (Oscar Wilde, A Decadência da Mentira)Lendo as diversas máximas de Oscar Wilde penso em como sua vida amorosa deve ter sido miserável e em como suas obras são perfeitas.
Será que, ao viver a arte, opta-se, inerentemente, pela negatividade do amor?
Minha arte não me dá nada, mas o amor sempre me deu muito menos...
Autofobia
Quando o sono não vem torno-me refém de meus pensamentos. Não sou capaz de desligar minha mente quando quero, o fluxo é alto demais e, mesmo diminuindo-o, não cessa completamente.
Meu maior medo é deitar em minha cama e não conseguir dormir... algo que acontece todas as noites.
Meu maior medo é deitar em minha cama e não conseguir dormir... algo que acontece todas as noites.
domingo, 23 de maio de 2010
What the hell am I doing here?
Essa música é um hino da geração à qual pertenço, que viveu uma transição inexplicável. Essa música é um hino próprio também. Até porque eu e minha geração não temos características muito diferentes. Fragmentada, em busca de uma identidade cada vez mais distante, cheia de autopiedade, desesperada e decadente, tentando abarcar o caos enquanto se acostuma com a liquidez e superficialidade que se tornou o século XXI. E meu hino eu prefiro na voz de Jonathan Davis, que sabe soar mais doentio, como se estivesse o tempo todo machucado. Aliás, é uma das coisas que eu adoro em Korn - é só reparar nas letras.
Do passado
Olhando para trás, começo a achar que o tempo passou rápido... mas quando o passado é presente tudo parece interminável. Como agora.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Trabalho
Outro dia, perguntaram qual seria minha profissão. Eu gostaria de ser ilustradora profissional; gostaria que meus desenhos valessem alguma coisa. Mas enquanto as pessoas continuarem a dar preço no meu trabalho - e não o contrário - eu vou procurando construir outra carreira. Porque eu desenho de graça quando é pra mim mesma, afinal, como vou me pagar se não com evolução própria?
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Dos pensamentos
D'onde demônios vem,
Da própria cabeça, se não?!
Vem, trazem mais também!
Sem humanidade são todos em vão.
Da própria cabeça, se não?!
Vem, trazem mais também!
Sem humanidade são todos em vão.
Hurt (by Nine Inch Nails)
I hurt myself today
To see if I still feel
I focus on the pain
The only thing that's real
The needle tears a hole
The old familiar sting
I try to kill it all away
But I remember everything
What have I become
My sweetest friend?
Everyone I know
Goes away in the end
You could have it all
My empire of dirt
I will let you down
I will make you hurt
I wear this crown of shit
Upon my liar's chair
Full of broken thoughts
I cannot repair
Beneath the stains of time
The feelings disappear
You are someone else
I am still right here
What have I become
My sweetest friend?
Everyone I know
Goes away in the end
You could have it all
My empire of dirt
I will let you down
I will make you hurt
If I could start again
A million miles away
I would keep myself
I would find a way.
To see if I still feel
I focus on the pain
The only thing that's real
The needle tears a hole
The old familiar sting
I try to kill it all away
But I remember everything
What have I become
My sweetest friend?
Everyone I know
Goes away in the end
You could have it all
My empire of dirt
I will let you down
I will make you hurt
I wear this crown of shit
Upon my liar's chair
Full of broken thoughts
I cannot repair
Beneath the stains of time
The feelings disappear
You are someone else
I am still right here
What have I become
My sweetest friend?
Everyone I know
Goes away in the end
You could have it all
My empire of dirt
I will let you down
I will make you hurt
If I could start again
A million miles away
I would keep myself
I would find a way.
Sobre a perda e a morte
Antes que as lágrimas sequem
Você começa a se perguntar
Se é só isso mesmo.
Thanatos não diz
Quando vem ou quando chama
Ninguém nos preparou.
Por mais que tenhamos
Pedido: leve-o, leve-o agora
Choramos nossa própria dor.
Essa é a agonia do egoísmo
Não há outra explicação
Para sofrer a perda.
Você começa a se perguntar
Se é só isso mesmo.
Thanatos não diz
Quando vem ou quando chama
Ninguém nos preparou.
Por mais que tenhamos
Pedido: leve-o, leve-o agora
Choramos nossa própria dor.
Essa é a agonia do egoísmo
Não há outra explicação
Para sofrer a perda.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Inferno
Dizem que, um mês antes de seu aniversário, você passa por um inferno astral. O meu começou um pouco antes. Uma má notícia e outras vão se acumulando, sucessivamente, indefinidamente. Azar no jogo eu sempre tive, no amor também. Azar na família, azar na vida. Mais azar no amor. Minha única sorte é conseguir produzir a partir disso.
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segunda-feira, 3 de maio de 2010
Pequena reflexão
É difícil acreditar que tem um Deus tomando conta deste mundo. Difícil mesmo, viu?!
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