quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Não há

Não há ser humano que permaneça forte diante da saudade. Não há ser humano que permaneça forte diante da impotência. Não há ser humano que permaneça forte diante da morte daquele que nos faz falta. Não há.
Ontem eu mal fui capaz de reunir meus resquícios de força para trazer ao rosto um sorriso. Eu sabia que não conseguiria sorrir. Preferi me ausentar. Ausentando-me, fiz com que minhas lágrimas se ausentassem - ou que, ao menos, ficassem restritas a mim.

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